Decorre esta sexta-feira mais uma sessão do julgamento aos inspetores do
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) acusados pela morte do cidadão ucraniano, Ihor Homeniuk que morreu no Aeroporto de Lisboa em março de 2020.
A vigilante Cátia Branco contou em tribunal que o arguido Luís Silva pediu para os nomes dos inspetores do SEF não constarem nos registos de entradas e saídas do Centro de Instalação Temporária do SEF, onde estava o cidadão ucraniano. "Ouvi o Ihor gritar bastante. Os meus colegas foram lá mas os inspetores mandaram-nos embora. Disseram que ‘isto não é para ninguém ver’", acrescentou a testemunha.
Na sessão desta sexta-feira são ouvidos seguranças do Aeroporto de Lisboa e inspetores do SEF, colegas dos três arguidos.
Uma das vigilantes que vai ser ouvida disse à Polícia Judiciária que foram os três arguidos, sentado no banco dos réus, que espancaram o cidadão ucraniano que chegou a Portugal e foi impedido de entrar em territorial nacional.
São arguidos no processo três inspetores do SEF, Bruno Sousa, Duarte Laja e Luís Silva.