Partem sozinhas, muitas delas sem nome. Não há pai, nem mãe, nem tio, nem avó, nem irmão, ninguém para o último adeus. Desde 2004, só em Lisboa, 81 crianças de ambos os sexos morreram sem que o corpo tenha sido reclamado por familiares, amigos ou conhecidos, a que se juntam 67 nados-mortos – 148 no total.