O número de mortos subiu para 435 e já há mais de 15 mil infetados devido ao coronavírus em Portugal, mais 26 mortos em relação ao dia de ontem, traduzido num aumento de 6,4%.
Segundo o Boletim epidemiológico divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral de Saúde, há 15472 casos confirmados, mais 1516 nas últimas 24 horas, um aumento de 10,9% face ao dia anterior.
233 pessoas (13.7%) conseguiram recuperar da doença e 4509 aguardam ainda resultados laboratoriais.
A DGS informa ainda que existem 1179 doentes internados (7,6%), 226 (1.05%) deles nos cuidados intensivos, uma descida de 15 doentes relativamente aos valores registados ontem (241).
13625 pessoas encontram-se no domicílio, o que representa 88.1% dos doentes.
A taxa de letalidade situa-se agora nos 2.8% e, nos casos de doentes da faixa etária de mais de 70 anos, a percentagem é de 10.5%.
Das 435 mortes registadas, 284 tinham mais de 80 anos, 92 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 43 entre os 60 e os 69 anos, 12 entre os 50 e os 59 anos e quatro verificaram-se quatro óbitos entre os 40 aos 49 anos.
A faixa etária mais afetada pela doença continua a ser a dos 40 aos 49 anos (2.735), logo seguida dos 50 aos 59 anos (2.712), dos 30 aos 39 anos (2.195) e dos 60 aos 69 anos (1.959).
Há ainda a registar 245 casos de crianças até aos nove anos, 400 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e entre os 20 e os 29 anos há 1.608 casos.
Existe um total de 123546 casos suspeitos desde 1 de janeiro de 2020.
Relativamente à distribuição geográfica de casos e vítimas mortais, a região Norte contabiliza 240 mortos e 8897 casos confirmados; a região Centro contabiliza 107 vítimas mortais e 2197 casos; Lisboa e Vale do Tejo tem 78 vítimas mortais e 3821 casos confirmados; o Alentejo continua a ser a única região de Portugal Continental sem mortes, contabilizando 125 casos; o Algarve regista 8 mortes e 279 pessoas infetadas com a Covid-19.
O arquipélago da Madeira não regista vítimas mortais, mas contabiliza 59 casos de coronavírus. Já o arquipélago dos Açores tem dois mortos e 94 infetados.
Na conferência de imprensa aos jornalistas, Graça Freitas, Diretora-geral da saúde anunciou que Castro Daire não vai ser sujeito a um cordão sanitário, mas apenas a medidas de conteção. "Não há justificação para cordão sanitário em Castro Daire, apenas reforço da contenção", confirmou.
"Do acordo entre a autoridade de saúde que promoveu a avaliação do risco e a autarquia, chegou-se à conclusão de que em Castro Daire o que era necessário de facto era reforçar junto da população a necessidade de manter o distanciamento social e reforçar também a necessidade de manter encerrados determinados estabelecimentos", adiantou.
A possibilidade tinha sido avançada pela própria diretora-geral da Saúde, que durante a conferência de imprensa de quinta-feira afirmou que o cordão sanitário ao município de Castro Daire estava a ser "equacionado em articulação entre as autoridades de saúde, as autoridades municipais e o mecanismo de proteção civil".
Graça Freitas adiantou, no entanto, que a situação no concelho, que conta hoje com 64 casos confirmados, vai continuar a ser acompanhada pelas autoridades de saúde e pela autarquia.
Linha SNS24 está a dar resposta a 99% das 15 mil chamadas diárias
A linha SNS24 está a dar resposta a 99% das mais de 15 mil chamadas diárias recebidas e com tempos de espera de um minuto, adiantou a secretária de Estado da Saúde, Jamila Madeira.
"Hoje temos 99% dos atendimentos em mais de 15 mil chamadas diárias, com um tempo médio de espera inferior a 1 minuto, cerca de 59 segundos", disse a governante na conferência de imprensa.
Jamila Madeira referiu-se ainda à capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no âmbito da pandemia, sublinhando que a realização de testes diária.
"O SNS foi capaz de alargar substancialmente a rede e reforçar a capacidade laboratorial de realização de testes, superando os nove mil testes diários e sempre com fiabilidade e credibilidade indispensáveis à eficácia desta resposta. sempre, e isso é muito importante sublinhar, com a parceria do setor privado, universidades e setor científico", disse.