Uma enfermeira, com Covid-19, foi obrigada a permanecer no lar, onde cumpre funções, em Ourém, e a trabalhar, durante 10 dias. A situação foi denunciada, pela própria, à Ordem dos Enfermeiros. “Acabei de realizar teste hoje [sábado] e estive sempre assintomática. A colega que mo realizou disse-me que caso o meu seja novamente positivo, terei de ficar mais 10 dias na instituição sem poder sair, como estou a fazer desde o dia 4 de novembro. Há 10 dias que mal durmo (...), estou a cuidar de pessoas, quem cuida de mim?”, pode ler-se na queixa.
A bastonária da Ordem denunciou o caso nas redes sociais e deixou um alerta: “Só um pequeno aviso à delegada de saúde desta zona e ao lar residência Sénior Geração de Elite, em Ourém. Ou deixam sair de imediato esta enfermeira, cumprindo a norma da Direção-Geral da Saúde que é muito clara, positivos não trabalham, ou terão uma queixa-crime por sequestro”, escreveu Ana Rita Cavaco.
Poucas horas após a publicação, a enfermeira acabou por ter ordem, quer da delegada de Saúde, quer do lar, para abandonar as instalações. Está a cumprir isolamento em casa.
Há uma enfermeira, positiva para covid-19, a trabalhar há dez dias consecutivos, de dia e de noite, no lar de S. Gonçalo...
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