"A situação atual é tão preocupante que, nesta altura, advogo o encerramento das escolas na totalidade. Isto é algo completamente contra o meu coração. Defendo isso porque estamos numa situação hipergrave. É preferível meter as medidas todas ao mesmo tempo, simbolizando à população a gravidade do momento, e depois ir aliviando de forma incremental", disse José Artur Paiva, em entrevista à agência Lusa.
No dia em que Portugal regista novos máximos diários quer de mortalidade, quer de casos, desde o início da pandemia da covid-19, o médico que é também presidente do Colégio de Medicina Intensiva da Ordem dos Médicos, defende um modelo de escolas abertas "apenas" para "resposta aos pais que tenham profissões de elevada necessidade", algo semelhante ao que outros países já implementaram, como a Inglaterra por exemplo.