Doentes prioritários com 4.ª dose da vacina Covid-19 no fim do verão
Ministério da Saúde prevê alargamento da vacinação para mais faixas elegíveis.
Edgar Nascimento
26 de Maio de 2022 às 01:30
A administração da quarta dose da vacina contra a Covid-19 deverá avançar para grupos prioritários, como professores, profissionais de saúde e grávidas, no fim do verão. Esta segunda dose de reforço será administrada em covacinação com a vacina da gripe.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, disse esta quarta-feira que a tutela está a “planear já a vacinação sazonal para o final do verão, início de outono”, para faixas elegíveis e com probabilidade de poder baixar a idade (atualmente estão a receber a 4ª dose pessoas com 80 ou mais anos e pessoas imunodeprimidas).
Esta possibilidade já tinha sido admitida pela ministra da Saúde, Marta Temido, que afirmou no início do mês que as pessoas entre os 60 e os 80 anos deveriam também receber a 4ª dose.
O alargamento da dose de reforço poderá obrigar à reabertura de centros de vacinação, considera Gustavo Tato Borges. O presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública diz que falta definir como é que vai ser realizada a vacinação. “É preciso saber se vão ser abertos centros de vacinação e se haverá equipas dedicadas à vacinação”, explica.
Nas últimas semanas, o número de casos e de óbitos por Covid-19 em Portugal subiram, colocando o País no topo mundial nas taxas de incidência por milhão de habitantes.
PORMENORES
Gigantes lucraram mais
Um estudo da Oxfam revela que as grandes empresas de energia, alimentação, tecnologia e medicamentos lucraram biliões de euros com a Covid. No caso das farmacêuticas, estima-se que a Moderna e a Pfizer lucrem quase mil euros por segundo.
28 mil recebem apoio
Os dois anos de pandemia fizeram disparar o número de beneficiários do Programa abem, de compra de medicamentos a quem não tem possibilidades financeiras. O programa conta com 28 mil beneficiários, mais 7 mil que no início de 2020.
2250 consumidores
Mais de 2250 consumidores beneficiaram entre julho de 2021 e março deste ano de medidas de apoio, devido à Covid-19, para garantir o acesso a serviços de comunicações eletrónicas.
Farmácias já têm acesso às prescrições
Cerca de 1500 farmácias estão desde esta quarta-feira aptas a efetuar os testes à Covid-19 com prescrição, depois de ultrapassadas questões técnicas. Segundo Ema Paulino, presidente da Associação Nacional de Farmácias, em causa estava a necessidade de as farmácias terem acesso, através de uma base de dados, à prescrição para fazer a respetiva comparticipação ao utente. Os testes são gratuitos, desde que o utente tenha receita, até final de junho.
Mais informação sobre a pandemia no site dedicado ao coronavírus
- Mapa da situação em Portugal e no Mundo.
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