O grupo privado de saúde CUF rescindiu o contrato que mantinha com o Serviço de Assistência na Doença da PSP (SAD/PSP). A decisão, confirmada ao
CM pela própria empresa privada, tem efeitos a partir de 1 de março.
"Deixa de estar em vigor a tabela convencionada para este subsistema", está escrito numa mensagem enviada aos hospitais e centros de saúde em todo o País. A administração da CUF explica ainda que "os atos médicos marcados para 1 de março e posteriores, deixam de ser abrangidos pela convenção", e frisa que dava grandes descontos aos polícias e familiares. A empresa garante, contudo, que será apenas feita uma exceção para os tratamentos de oncologia e internamentos iniciados antes de 1 de março.
Polícias e familiares podem, no entanto, continuar a usar a rede CUF. Têm é de passar a optar pelo regime livre de comparticipação, regendo-se pela tabela de subsistemas da Função Pública.
O
CM questionou a CUF sobre as causas desta decisão, mas não obteve resposta. Já a PSP recusou prestar qualquer declaração. Porém, sabe o
CM, a direção da Polícia já recebeu a comunicação da rescisão. Para amanhã, em Lisboa, está marcada a reunião de seis sindicatos da PSP, que vão discutir a questão, bem como o que consideram ser "outros problemas no subsistema de saúde da PSP".