Segundo António Costa, seguindo-se a opção de fechar o mínimo possível as atividades económicas, "naturalmente, o estado de emergência vai durar mais tempo a produzir todos os seus efeitos".
"O conteúdo do estado de emergência é em cada quinzena definido com precisão no seu âmbito pelo decreto do Presidente da República com autorização da Assembleia da República e regulamentado depois em concreto pelo Governo. Portanto, haver estado de emergência no Natal não permite antecipar nenhuma medida em concreto", advertiu.
Neste contexto, o primeiro-ministro também avisou que "não vale a pena começar-se já a antecipar aquilo que poderá acontecer em matéria de ano escolar, porque o objetivo muito claro do Governo é o de que o ano escolar possa decorrer com a maior normalidade possível".
Na conferência de imprensa, António Costa repetiu a ideia de que o país tem pela frente "uma verdadeira maratona - e uma maratona muito exigente".
"Temos de estar preparados para uma batalha de longo curso, onde seguramente vamos ter uma longa segunda vaga, ou sucessivas vagas - esperemos com a menor dimensão possível -, até termos um nível de imunização generalizado na população portuguesa, o que só acontecerá quando a vacina existir", acrescentou.