No norte de frança há uma cidade onde o tempo passa devagar, com a memória de um passado de guerra que permanece viva em cada esquina. É Bayeux, a primeira urbe do país a ser libertada pelos Aliados após o desembarque de 6 de junho de 1944 (o Dia D), durante a Segunda Guerra Mundial.
Escolas e outros espaços foram transformados em hospitais improvisados para tratar dos feridos da batalha da Normandia e para ali transportados. Há quem passe por Bayeux apenas pela curiosidade de conhecer as praias onde ocorreu o desembarque das tropas aliadas. Para isso, há excursões a partir da cidade para a praia de Omaha e para Pointe du Hoc, um rochedo à beira mar, onde poderá prestar uma homenagem aos soldados.
Cemitério com quatro milhares de militares
No cemitério militar da Commonwealth em Bayeux estão sepultados 4144 soldados de dez nacionalidades. Durante a II Guerra Mundial, a maioria daqueles que morreram na batalha da Normandia foi aqui enterrada. Em frente ao cemitério encontra-se um memorial construído em honra dos que não resistiram. Na mesma cidade também é possível visitar o museu da batalha da Normandia. A história é aqui apresentada num espaço com 2000 m², onde se pode assistir a projeções de filmes que documentam a época.
História medieval
É uma das relíquias que põem a cidade no mapa. A tapeçaria de Bayeux é representada por um tapete bordado com 70 metros de história medieval contada através de 58 painéis. Por volta de 1070, Odo, bispo de Bayeux e meio-irmão do duque da Normandia, encomendou a realização de um bordado em linho para comemorar a vitória e a conquista normanda da Inglaterra. Está no Museu da Tapeçaria e representa diversas cenas quotidianas da nobreza. Tapeçarias à parte, os jardins que incorporam a atmosfera encantadora da cidade não conseguem passar despercebidos. Ideais para um passeio na pausa entre os museus e outras atrações.