Cartazes, panfletos ou filmes de países intervenientes na II Guerra Mundial, como os EUA, Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Japão ou União Soviética, num total de mais de 200 peças originais, integram a exposição temporária ‘A Arte da Persuasão’, patente no Museu do Caramulo, no concelho de Tondela, até março de 2020.
Esta é uma mostra que privilegia a propaganda sob o enquadramento de forma de arte que a mesma assumiu, cumprindo com o objetivo de qualquer outra obra de arte: provocar emoções e mudar o Mundo.
Mensagens estilizadas Produzidos por ministérios e agências governamentais, pela resistência ou empresas privadas, o cartaz impresso foi a principal forma de propaganda, sobretudo pela facilidade de produção e de aplicação em qualquer local.
Permitiam que a mensagem estivesse sempre presente junto dos cidadãos e apelavam a que dessem, produzissem e se sacrificassem em prol do esforço de guerra. Eram a forma de propaganda mais democrática, chegando por igual a todas as pessoas.
Este meio de comunicação transmitiu a mensagem combinando ilustrações de teor emocional com mensagens de texto fáceis de decorar.
Enquanto na 1.ª Guerra Mundial eram mais artísticos e sombrios, a propaganda no conflito seguinte, em particular a partir de 1943, recorreu a mensagens de texto simples com imagens estilizadas para uma maior eficácia.
Inspiravam patriotismo e apelavam ao alistamento, o racionamento de comida ou o esforço na produção da indústria de guerra.