O primeiro-ministro britânico revelou que pretende trabalhar com o exército libanês “no domínio do treino, equipamento e em todos os domínios que puder”, sublinhando ter comprometido-se em “dar mais meios”.
Blair, que foi recebido em Beirute com um protesto que juntou milhares de pessoas, manifestou na conferência de imprensa a “sua profunda simpatia pelo Líbano e pelos libaneses, e por todos quantos perderam familiares” durante o conflito que teve início a 12 de Julho.
A visita do primeiro-ministro britânico foi criticada por alguns partidos libaneses, nomeadamente o Hezbollah, que acusam o chefe de Estado de cumplicidade com Israel e criticam-no de não ter atrasado as negociações para o fim das hostilidades durante a ofensiva israelita.
As diversas críticas levaram milhares de pessoas a manifestarem-se centro de Beirute, bem como um grupo de manifestantes a interromper a conferência de imprensa dos dois líderes e apelarem para um boicote a Israel.
Ver comentários