A secretária-executiva da Comissão Económica das Nações Unidas para a África (UNECA, sigla em inglês), classificou a crise da dívida escondida em Moçambique como um caso criminal que poderia ter sido evitada se houvesse transparência dos contratos públicos.
"É um problema criminal e estamos a lidar com isso", afirmou Vera Songwe, comentando o escândalo de dívidas assumidas por empresas estatais moçambicanas, com garantia de Estado, no valor de dois mil milhões de euros.
Os três empréstimos estão a ser investigados por autoridades judiciais internacionais e foram contraídos sem conhecimento dos poderes públicos moçambicanos.