Marcelo Rebelo de Sousa atribuiu esta condecoração no final de uma sessão comemorativa dos 300 anos da fundação da Academia Real da História Portuguesa, da qual a Academia Portuguesa de História é herdeira, observando: "Uma ordem deste século a evocar a portugalidade de nove séculos e o poeta épico de há 400 anos".
Nesta sessão, realizada na sede da Academia Portuguesa de História, em Lisboa, o chefe de Estado sustentou que "a descontinuidade entre o passado e o presente, descontinuidade de hábitos, comportamentos, crenças, valores, organizações sociais, regimes políticos", faz com que só se possa "entender o passado historicamente, ou seja, contextualmente".