Robinho, antigo jogador de Real Madrid e Manchester City, foi esta quarta-feira condenado pelo Supremo Tribunal italiano, última instância da Justiça do país, a nove anos de prisão, pelo caso de violação sexual coletiva da qual fez parte a 22 de janeiro de 2013, numa discoteca em Milão. Como o jogador não se encontra no país, o caso foi entregue à Justiça brasileira.
Segundo explica a 'Globoesporte', "Robinho e Falco [outros dos envolvidos no caso] apenas correm o risco de serem presos se realizarem viagens ao exterior - não necessariamente a Itália. Para isso, o Estado italiano precisa de emitir um pedido internacional de prisão que poderia ser cumprido em qualquer país da União Europeia".
Recorde-se que Robinho já tinha sido
apanhado em escutas, na altura divulgadas pelo portal UOL, onde aconselhava Falco a "não voltar a Itália" para não "ir de cana".
Jacopo Gnocchi, o advogado da vítima, fez um pedido à Justiça brasileira, uma vez que o jogador não se encontra, neste momento, no local onde ocorreu o crime. "Agora é preciso ver como será o cumprimento da pena. O Brasil é um grande país e espero que saiba lidar com a situação. Para nós, a pena deve ser cumprida. Se fosse em Itália, ele iria para a prisão", afirmou.