Marchesín não sai do FC Porto por menos de 8,5 milhões de euros, apurou o CM. A SAD azul-e-branca, por indicação de Sérgio Conceição, prefere manter o guarda-redes de 34 anos no plantel, mesmo com o fim do contrato (junho de 2023) a aproximar-se, pelo que recusa fazer uma venda em descontos.
Pela primeira vez numa carreira de 14 anos, o guardião argentino passou a maior parte da época no banco. A perda do lugar para Diogo Costa custou também a presença nos convocados da sua seleção, daí que Marchesín queira mudar-se para um clube onde possa jogar mais e assim recuperar uma vaga nos eleitos da Argentina a tempo do Mundial no Qatar.
"Tenho mais um ano de contrato. Estou muito agradecido ao FC Porto. Obviamente quero jogar sempre e estou habituado a jogar, não me quero habituar a não jogar. É ano de Mundial, sentia que estava dentro do grupo da seleção, mas agora não estar a jogar é difícil. Vamos ver o que é melhor para o clube, sempre disse que os clubes estão acima dos jogadores, mas tenho uma grande vontade de jogar", afirmou o guarda-redes no passado domingo, depois da final da Taça de Portugal.
Nesta declaração pública (a única em que se revelou descontente com o seu estatuto) ou em privado no balneário, Marchesín teve sempre o cuidado de não faltar ao respeito ao clube e ao treinador. E nunca deixou de ser um profissional exemplar. Postura que agrada aos dirigentes e ao técnico.
Conceição prefere manter dois guarda-redes de qualidade no plantel, para precaver alguma lesão. Por isto, e por manter no mercado a política de não facilitar saídas de jogadores em fim de contrato, o FC Porto só admite vender Marchesín a partir dos 8,5 milhões de euros. Foi esse o valor investido no jogador em junho de 2019.
Cotação em baixa desvalorizadaMarchesín viu o seu valor de mercado descer para os 6 milhões de euros, mas a SAD portista desvaloriza essa perda e continua a colocar o guardião próximo da cotação máxima que atingiu na carreira: 9 milhões de euros.
‘Macaco’ fora dos estádios até outubroFernando Madureira, chefe da claque Super Dragões conhecido como ‘Macaco’, vai ficar fora dos estádios até outubro. O Tribunal da Relação rejeitou o recurso de ‘Macaco’, que vai cumprir a interdição de cinco meses de entrada em recintos desportivos decretada em setembro de 2021 pela Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto.