O treinador português José Peseiro garantiu esta sexta-feira que a sua saída do Al Wahda foi motivada por incompatibilidades com a direção do clube, que segue na terceira posição de futebol liga dos Emirados Árabes Unidos.
"O próprio presidente disse que havia incompatibilidades. A saída nada teve a ver com resultados, teve a ver com discordâncias sobre o futuro a curto e médio prazo", disse José Peseiro, em declarações à agência Lusa.
José Peseiro explicou que a saída do clube dos Emirados Árabes Unidos, do qual assumiu o comando técnico na época passada, está acordada, mas não oficializada.
"Está formalizada a saída, só falta a rescisão de contrato que ainda não está feita", disse, acrescentando que "tudo foi feito como muita calma, sem animosidade, tudo foi feito a bem".
O treinador português, que tinha contrato com o Al Wadha até final da presente temporada, considerou ter feito um bom trabalho com a equipa, que segue na terceira posição da liga, a quatro pontos do líder, o Al Jazira.
"A equipa está a lutar pelo título, acho que o trabalho que fizemos é valorizado por muita gente. Encontrámos uma equipa que estava mais abaixo na tabela. Hoje, é uma equipa que luta por outros objetivos e está a disputar a Liga dos Campeões asiáticos", disse.
José Peseiro, de 54 anos, garante que só irá pensar no futuro quando a saída estiver oficializada, mas admite que gostaria de regressar à Europa.
"É sempre um objetivo meu e da equipa técnica treinar na Europa, numa clube e numa liga na qual sinta que tenho possibilidade de fazer algo", admitiu.