"É surreal. Sonhamos com este tipo de corridas. É incrível. Não tenho palavras", disse o piloto de Almada na flash interview após a corrida.
O piloto português quis expressar a sua "gratidão aos fãs em casa, à equipa Tech3", da qual se despede, seguindo na próxima época para a formação oficial da KTM.
"É o adeus, mas foi um grande dia. É extra especial, porque a minha família não teve oportunidade de ver ao vivo a minha primeira vitória e estão todos aqui. É muito bom acabar a época em alta", concluiu Miguel Oliveira, que hoje deixou o australiano Jack Miller (Ducati) na segunda posição, a 3,193 segundos, e o italiano Franco Morbidelli (Yamaha) em terceiro, a 3,298 segundos, somando a segunda vitória da temporada.
No exterior do AIA, a vitória foi celebrada pelos funcionários posicionados junto à entrada do complexo, numa área sem movimento, sendo apenas visível a presença reforçada de militares da Guarda Nacional Republicana (GNR).
A GNR destacou para o local várias equipas, que, ao longo do fim de semana, impediram a passagem de pessoas, condicionando o trânsito em todas as vias rodoviárias com acesso ao autódromo.
Através de patrulhas a cavalo, os militares estenderam a vigilância às zonas rurais nas imediações, para evitar que as pessoas se fixassem em pontos altos com visibilidade para a pista do circuito.
Portimão, onde está situado o AIA, é um dos 191 municípios do país que integra a lista de concelhos de risco relativamente à pandemia de covid-19 e que está sob recolher obrigatório no âmbito do estado de emergência.