A uma dúzia de quilómetros de Viseu, a situação demográfica da aldeia da Várzea de Calde é simples de descrever: 450 habitantes, 275 estão emigrados. Por esta altura do ano praticamente todos estão lá, e a terra fervilha. Dois anos após a pandemia, o prazer do reencontro é maior, pois a maioria não pôde cumprir o movimento pendular que, pelo menos uma vez por ano, no mês dos emigrantes, agosto, desfaz os engulhos do trabalho na terra que se adotou e matam-se saudades daquela que os viu nascer.
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