Se já é possível fazer um balanço deste ano terrível, ele incluirá a palavra "irrelevância". Ou em "a caminho da irrelevância" ou em "quase irrelevância". Só não se caiu na "total irrelevância" no panorama da cultura – enquanto setor enquadrável em políticas públicas –, porque a produção e a criatividade culturais não dependem do Estado, das instituições, do poder ou de qualquer sindicato dessas organizações vagamente representativas de artistas, intelectuais ou trabalhadores das diversas áreas.
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