Kate Moss, modelo britânica, negou em tribunal ter sofrido qualquer episódio de violência física por parte do ex-namorado, Johnny Depp. Moss é a mais recente testemunha no caso de difamação que envolve Depp e a ex-mulher, Amber Heard.
A modelo, a viver em Inglaterra, prestou depoimento por vídeoconferência durante a sessão de julgamento. Kate, de 48 anos, manteve uma relação amorosa com Johnny Depp entre 1994 e 1998, quando esta tinha 20 anos, e, por esse motivo, foi chamada a depor pela equipa do ator. Moss também esteve ligada ao mundo das drogas, tendo atravessado um processo de reabilitação após uma luta contra o vício da cocaína.
Amber Heard, na sessão de 5 de maio, ao explicar o medo que sentiu de Depp empurrar a sua irmã mais nova de umas escadas, mencionou o nome da supermodelo e de como esta tinha passado por uma situação semelhante durante a relação nos anos 90. Esta menção levou a um pequeno festejo da equipa de advogados de Johnny, algo que apenas acontece com frequência no fim dos veredictos.
A atriz, ao mencionar Kate, conseguiu que a equipa do ex-marido pudesse chamar a modelo a testemunhar, o que poderia ajudar Depp. E, como se viu em tribunal, ajudou. Kate Moss foi chamada a testemunhar e, em menos de três minutos, conseguiu defender o ex-namorado e as alegações de violência doméstica que contra ele recaiam.
O rumor da violência, que Amber mencionou em tribunal, tomou lugar na Jamaica, durante umas férias num resort. "O Johnny saiu do quarto antes de eu sair. Estava um dia chuvoso. E, quando estava a sair, escorreguei nas escadas e magoei as costas, e gritei. Não sabia o que tinha acontecido e tinha dores. Ele veio a correr para me ajudar e carregou-me até ao quarto, e pediu ajuda médica", disse Kate Moss.
"Ele nunca me empurrou, pontapeou ou atirou de umas escadas", acrescentou a modelo. Moss negou que Johnny Depp tenha sido alguma vez violento durante a relação amorosa entre o ex-casal, que aconteceu nos anos 90.