Num comunicado divulgado pela agência noticiosa local MAP, a RAM, estatal, anunciou sete novas ligações diretas a partir de Fez, no centro de Marrocos, para as cidades de Amesterdão (Países Baixos), Bruxelas (Bélgica), Lyon, Toulouse, Montpellier, Bordéus e Marselha (todas em França).
A companhia aérea marroquina abrirá também, na mesma data, quatro novas ligações diretas: Casablanca/Nápoles (Itália), com dois voos semanais, Tanger/Lyon (França), Nador/Eindhoven (Países Baixos) e Oujda/Marselha (França), com quatro voos por semana.
A RAM anunciou também, esta quinta-feira, a realização de 1.400 voos internacionais adicionais, com uma capacidade de mais de 220.000 lugares.
A companhia aérea marroquina garantiu ter posto à disposição do público 2,5 milhões de lugares entre 15 de junho e 15 de setembro com a exploração de 75 rotas internacionais.
A 13 de junho, o Rei de Marrocos, Mohamed VI, ordenou aos diferentes operadores de transporte aéreo e marítimo para que estabeleçam "preços acessíveis" aos emigrantes marroquinos que desejem regressar ao país nas férias de verão.
Por outro lado, o Governo marroquino decidiu suspender, pelo segundo ano consecutivo, a chamada "Operação Cruzar o Estreito" (de Gibraltar), que se realizava através dos portos espanhóis e que permitia a ligação entre os dois países.
Nesse sentido, só autorizou o regresso por via marítima aos emigrantes marroquinos que optem pelos portos franceses de Marselha e Sète (Marselha) e italiano de Génova.
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