O caso ocorreu na noite de sábado, no distrito de Mopeia, naquela província.
O militar terá disparado sete tiros contra o comandante, que se encontrava em casa, disse Miguel Caetano, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na Zambézia, durante uma conferência de imprensa.
Segundo a polícia, a vítima e o militar terão tido uma desavença à hora do almoço: o comandante terá impedido que lhe entregassem um refrigerante, o que o enfureceu, referiu Miguel Caetano.
Após ingerir "quantidades consideráveis" de bebidas alcoólicas, avançou a polícia, o militar terá levado "ilegalmente uma arma de fogo do tipo AKM, com oito carregadores cheios, totalizando 240 munições" e seguido para a casa do seu superior.
"Chegado à casa do comandante de pelotão, abriu fogo contra ele, tendo-o alvejado mortalmente", frisou o porta-voz da PRM.
O membro das FADM foi detido numa mata, onde estava escondido, avançou a polícia, acrescentando que foi aberto um processo-crime.