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Voo que trará 222 passageiros de São Tomé para Lisboa com partida prevista esta tarde

Aeronave que devia ter descolado este sábado teve um "problema técnico".
Lusa 10 de Outubro de 2021 às 12:52
Avião da companhia aérea EuroAtlantic
Avião da companhia aérea EuroAtlantic FOTO: Getty Images
O avião que trará para Lisboa os 222 passageiros cujo voo de ligação entre São Tomé e Lisboa foi abortado por suspeita de avaria, deverá sair daquele país a meio da tarde, disse à Lusa fonte oficial da euroAtlantic.

A mesma fonte oficial confirmou que houve um "problema técnico" com o avião que este sábado devia ter feito a ligação entre São Tomé e Lisboa e que o mesmo "foi imediatamente detetado", tendo a tripulação, seguindo os trâmites normais e de segurança, tomado a decisão de regressar e aterrar novamente em São Tomé.

A viagem de regresso dos 222 passageiros será efetuada por uma outra aeronave que descolou este domingo de Lisboa rumo a São Tomé, estando previsto que tal tenha início a meio da tarde deste domingo.

O avião em que foi detetado o problema técnico ficará no local, indicou a mesma fonte oficial.

Um avião que descolou na manhã de sábado de São Tomé com destino a Lisboa foi obrigado a regressar ao aeroporto de origem, após "um ruído estranho no motor 2", informou o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) de São Tomé e Príncipe.

O voo da STP Airways é operado pela portuguesa euroAtlantic.

Numa nota de esclarecimento enviada à comunicação social, o INAC indicou que depois de ter descolado do aeroporto internacional são-tomense, os pilotos identificaram "um ruído estranho no motor 2, motivo pelo qual tomaram a rota para a cidade de Libreville (Gabão), de modo a fazerem uma avaliação da situação em voo, o que culminou com a decisão de desligar o referido motor".

"Na avaliação do ocorrido, tendo o motor 2 sido desligado e pela difícil condição climatérica em Libreville, a equipa da tripulação decidiu regressar e executar os procedimentos de aterragem em São Tomé em coordenação com controlo aéreo de São Tomé e de Libreville", referiu o instituto de aviação civil de São Tomé e Príncipe.

Uma vez que a aeronave tinha acabado de descolar, "o peso de descolagem excedia o peso recomendado para aterragem", adiantou o INAC são-tomense, explicando que a aeronave devia ser colocada "em condições de peso recomendado para pouso seguro", pelo que se desencadeou o processo de queima de combustível com o fim de alcançar o peso apropriado para condições em que aeronave se encontrava.

"As aeronaves são desenhadas para terem uma 'performance' com apenas um motor, e os pilotos são treinados para este tipo de procedimento. Em voos comerciais, por questões de segurança, redundância devem ser garantidas, caso haja perda desta redundância é recomendada a aterragem num dos aeroportos marcados como alternativos dentro da área de segurança previamente determinada", esclareceu o instituto.

Afirmando que "é falsa a informação de que houve recusa por parte de Libreville" para o avião aterrar, o INAC reforçou que "na aviação a segurança dos passageiros e da tripulação estão sempre em primeiro lugar".

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