Um dos aliados de Vladimir Putin, Dmitry Rogozin, alertou o Ocidente para a crescente produção de mísseis nucleares, bem como para a dimensão da cratera feita por um teste de lançamento do novo míssil nuclear hipersónico, o Satan-2. O novo míssil foi capaz de fazer um buraco de cerca de 8 metros de profundidade num campo de treino, em Kamchatka, na Rússia.
Segundo o jornal The Mirror, Rogozin, chefe da agência espacial russa Roscosmos, revelou que "com uma carga nuclear, tal cratera num local inimigo será muito grande, muito profunda e radioativa".
"Resta apenas aconselhar os agressores a conversar mais educadamente com a Rússia", afirmou Rogozin, que proferiu proferiu várias ameaças recentes de ataques nucleares contra o Ocidente envolvendo Satan-2. O aliado do líder russo afirmou ainda que aquele que é considerado o míssil nuclear mais perigoso do mundo terá quase 50 réplicas até ao outono.
O míssil tem uma altura equivalente a uma torre de 14 andares e pesa 208 toneladas. Tem ainda um alcance de aproximadamente 18 mil quilómetros que, de acordo com Rogozin, pode acabar com "metade da costa de um continente".