"Deixem a minha gente passar" e marchar em direção ao Capitólio, terá dito Donald Trump pouco antes dos milhares de apoiantes seus que em 6 de janeiro de 2021 entraram em confrontos violentos com a polícia e que pretendiam impedir a certificação da vitória nas presidenciais de Joe Biden, tendo morrido cinco pessoas.
Pouco antes, o magnata havia feito um discurso inflamado perto da Casa Branca, onde encorajou os seus apoiantes a marchar em direção ao Capitólio, lançando acusações infundadas de que os democratas tinham cometido fraude eleitoral naquela votação.
Cassidy Hutchinson revelou ainda ao comité da Câmara de Representantes que investiga os acontecimentos de 6 de janeiro de 2021 que estava "com medo e nervosa com o que poderia acontecer".
O receio sobreveio após conversas com o advogado do então Presidente Donald Trump, Rudy Giuliani, o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e outros.
Meadows disse a Hutchinson que "as coisas podem ficar muito más", disse ela, enquanto Giuliani ter-lhe-á afirmado que seria "um grande dia" e que o objetivo era o Capitólio.