Restos de fósseis de um dos maiores répteis voadores que viveram há 86 milhões de anos, foram desenterrados numa montanha na província de Mendoza, Argentina. O réptil apelidado de "Thanatosdrakon" (Dragão da Morte) media aproximadamente nove metros de comprimento, sendo o maior pterossauro descoberto na América do Sul. Cerca de 40 ossos e fragmentos foram desenterrados por uma equipa de paleontólogos.
De acordo com o Daily Mail, os investigadores afirmam que a espécie tinha uma visão classificada como "assustadora", facilitando a procura e caça de presas. Estima-se que o réptil tenha vivido pelo menos 20 milhões de anos antes do impacto do asteroide que extinguiu os dinossauros.
Um dos investigadores disse que os fósseis descobertos pela equipa de paleontólogos permitiram observar características nunca antes vistas, dando estas origem ao nome da espécie.
O estudo foi publicado na revista cientifica Cretaceous Research, onde os especialistas escreveram que a descoberta iria "expandir o conhecimento sobre a anatomia deste grupo diversificado de pterossauros".