Um homem inglês vegano, de 54 anos, morreu com Covid-19 após ter recusado receber a vacina que protege contra o coronavírus, uma vez que os fármacos foram testados em animais. Glynn Steel passou duas semanas nos Cuidados Intensivos e acabou por morrer, já depois de ter implorado às enfermeiras e médicos que o inoculassem, tendo ouvido que "já era tarde demais".
O drama foi contado ao Daily Star pela mulher do inglês, Emma, que recebeu as duas doses da vacina e agora enfrenta "um futuro vazio, sozinha". A inglesa revela a história como forma de apelo para que todos recebam as devidas doses de inoculação contra a Covid-19.
"As última palavras dele foram ‘Eu nunca me senti tão doente, quem me dera ter levado a vacina’. Foi de destruir o coração. Implorou que lhe dessem a vacina antes de ser posto em coma induzido e com respiração assistida", revela em lágrimas Emma.
Glynn, engenheiro de profissão, tinha uma paixão por animais. Era voluntário em várias associações e abrigos e tinha seis gatos e cães resgatados em casa. Foi esta paixão por animais que o levou a negar receber a vacina, após ler que os produtores dos fármacos, como a Pfizer, a Moderna ou a Johnson & Johnson recorreram também a testes em animais para garantir a segurança das vacinas.
O inglês começou com sintomas de uma constipação, que foram piorando gradualmente, até que um teste, no final de outubro, revelou que estava doente com Covid-19. O agravamento de sintomas deixou-o inconsciente, pelo que a mulher o levou de urgência para o hospital.
Poucos dias depois foi posto em coma induzido e ligado a um ventilador. Acabou por não resistir e morreu em frente à mulher, completamente vestida com equipamento de segurança, que não pode sequer tocar-lhe nos últimos momentos.
"Fiquei com ele até ao fim. Vou sentir a falta, para sempre, do nosso companheirismo, do nosso amor, da nossa ligação", termina Emma.