O Papa Francisco recebeu em audiência, esta quarta-feira, um padre polaco acompanhado por uma sobrevivente do Holocausto. O padre contou a história de Lidia Maksymowicz, que esteve no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, ao Papa, que se inclinou para beijar o número que a mulher tem tatuado no braço – 70072.
Lidia respondeu com um abraço ao Sumo Pontífice.
Segundo a Agência Reuters, a mulher terá 81 anos e tinha apenas dois quando foi retirada de casa com a família, da Bielorrússia, e enviada para o campo de concentração nazi. A menina foi enviada para uma zona destinada a crianças, onde estas eram submetidas às experiências médicas de Josef Mengele, que ficou conhecido como o "Anjo da morte de Auschwitz".
Após a libertação do campo de concentração, em 1945, os soldados russos assumiram que a mãe de Lidia estaria morta e a menina foi adotada e criada por uma família polaca católica. Anos mais tarde, Lidia viria a descobrir quem a mãe também tinha sobrevivido e as duas reuniram-se pouco antes da morte da progenitora, no início de 1960.
A história de Lidia está contada no documentário "70072: The Girl Who Couldn't Hate. The true story of Lidia Maksymowicz".