O também presidente de A Liga, partido da extrema-direita de Itália que integra a atual coligação governamental de Mario Draghi, falava aos jornalistas ao sair de um tribunal de Palermo (Sicília) após a primeira audiência de um julgamento em que é acusado de sequestrar 147 migrantes que foram impedidos durante 19 dias de chegar a um porto italiano depois de resgatados no Mediterrâneo por um navio espanhol da ONG Open Arms.
"Existem várias investigações sobre o dinheiro que as ONG ganham com esses tráficos. Não gostaria que, além das questões humanitárias, houvesse interesses económicos nesse tráfico de seres humanos", disse Salvini ao sair do "bunker" da prisão de Pagliarelli, onde decorreu a primeira audiência.