Impressiona a realidade que está na primeira página do CM. Desde 1900 que não havia tão poucos nascimentos em Portugal. E a comparação, se calhar, só fica por aqui porque antes disso não havia estatísticas.
Isso significa que também na demografia há uma tempestade perfeita a ameaçar-nos. Há muito tempo que nascem poucos bebés. Agora, esse problema agravou-se, porque a baixa natalidade surge aliada a uma mortalidade crescente, por diversas causas, como a pandemia. E pior: a entrada de imigrantes está bem longe de equilibrar a balança.
É por isso que se ouve cada vez mais a frase que costumava ser usada apenas em situações de má gestão de recursos humanos. Não há gente. Portugal, o País onde não há gente.
Ora aí fica um dos desafios para a campanha eleitoral: como vão enfrentar este problema os que querem ser governo?n