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Correio da Manhã

Opinião
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Piloto morre em corrida de motos no Estoril

Carlos Rodrigues

Bilhete Postal

A estatística das mortes ao volante foi afetada pela redução drástica de tráfego, e distorceu a perceção da realidade.

Carlos Rodrigues(carlosrodrigues@cmjornal.pt) 11 de Agosto de 2022 às 00:32
É impossível ficar indiferente à quantidade anormalmente alta de acidentes e de vítimas mortais que se tem vindo a registar nas estradas portuguesas.

Os anos de pandemia criaram uma impressão errada. A estatística das mortes ao volante foi afetada pela redução drástica de tráfego, e distorceu a perceção da realidade. Agora, somos surpreendidos pela sucessão de acontecimentos trágicos. A prevenção rodoviária foi uma das vítimas das alterações profundas dos ciclos sociais, provocadas pela pandemia.

Descurámos o tema, reduzindo-o praticamente à instalação de radares nas vias mais movimentadas das grandes cidades.

Na verdade, confundimos a caça à multa com a prevenção rodoviária.

Chegou a hora de combater esta tragédia, e voltarmos a olhar para o problema com as velhas, mas eficazes, armas da pedagogia.
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