A fuga atabalhoada dos últimos militares dos Estados Unidos da capital afegã demonstrou que até para os exércitos mais poderosos é muito mais fácil começar uma guerra que acabá-la.
No Afeganistão, o balanço final da retirada firmada por Trump e executada por Biden, após um conflito de duas décadas, dificilmente poderia ter sido mais desastroso: os americanos saíram de Cabul com a cadeira do poder tomada pelos mesmíssimos extremistas que a ocupavam antes da invasão de 2001.