Beirute viveu demasiado em guerra para acreditar que violentas explosões possam ser acidentais. Na passada terça-feira pode até ter-se tratado de uma lamentável vicissitude casual, mas será difícil dissociar a carnificina de uma atitude negligente com motivações políticas. Os armazéns do porto da capital libanesa guardavam há seis anos quantidades gigantes de nitrato de amónio.