A Organização Mundial da Saúde revelou ontem que a esperança média de vida em África cresceu dez anos. É agora, segundo os últimos dados, de 56 anos contra os 46 registados em 2000. A má notícia desta excelente novidade é que o continente continua muito atrás da média mundial, de 64 anos.
Melhorar o precário sistema de saúde africano, sobretudo na infância, é seguramente um caminho, mas não basta nesta região tão heterogénea – social e politicamente – onde apenas sete países financiam mais de metade das despesas públicas com saúde.