Numa das suas derradeiras entrevistas, Freitas do Amaral confessou-se "obrigado a apoiar o centro-direita ou o centro-esquerda, conforme o melhor para o País em cada momento". "Não dá votos", admitiu, "mas deixa-me em paz". O fundador do CDS morreu ontem aos 78 anos e, em consequência dessa paz ideológica com que viveu, partiu também isolado politicamente.