Overão está quente e chegam reforços sonantes ao Sporting, de acordo com mais um grande investimento que inevitavelmente manterá (ou aumentará) a massa salarial do clube. Chegam jogadores do Real Madrid, do Barcelona e da Roma, vêm internacionais portugueses, argentinos e italianos num movimento de mercado que estimula uma inevitável corrente de entusiasmo.
Não estamos no verão de 1988, quando Jorge Gonçalves ganhou as eleições e trouxe unhas para o leão, mas é evidente que a onda leonina cresce em confiança e otimismo, assentando também na garantia dada por Bruno de Carvalho de que o Sporting será campeão. Os adeptos sportinguistas já não se deixam levar por promessas, mas é difícil não aderirem a este entusiasmo que época após época se renova e que este ano volta a ser embalado por reforços, uns com nome e carreira feitos e outros com enorme potencial.
A exemplo do presidente, os adeptos sentem-se de novo em lua de mel, preparando-se para voltar a marcar presença massiva em Alvalade, acreditando que o ano lhes será favorável. Mas é bom que não se deixem abater ao primeiro impacto negativo. Acautelar os efeitos de um eventual falhanço no acesso à Liga dos Campeões é fundamental. O discurso interno terá de ser bem preparado e ir no sentido de que o maior objetivo da época é o título nacional. Por tudo o que ele representa para quem vai para 15 anos sem o conquistar e por ser a única porta de entrada da Champions na próxima temporada.