A Tia Henriqueta seria, num romance, aquele género de personagem delicada e triste, relegada para segundo plano, mas cujas aparições transportariam um halo de luz a descer sobre a página. Enviuvou demasiado cedo, aos 34 anos, e conservou sempre uma espécie de candura que disfarçava – numa família vagamente dedicada a viver no anonimato – o perfil de uma observadora sagaz e cheia de graça.
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