O multimilionário ex-Presidente angolano morreu no exílio e deixa a família em guerra pelos despojos. O seu legado fica marcado pela cleptocracia num país potencialmente rico em quase tudo, do petróleo aos diamantes, da água aos solos férteis, mas com o povo a viver abaixo do limiar da pobreza. Após a guerra civil, a elite de Luanda em vez de investir os lucros do petróleo em prol do bem comum, imitou o modelo colonial e retirou as fortunas para novas metrópoles, de Londres ao Dubai, das praças financeiras suíças a outros paraísos fiscais e algumas migalhas em Lisboa.
Ver comentários