O futebol acaba por ser um termómetro social e económico do País. Basta lembrar a CUF, que deixou a alta roda quando o império do Grupo Mello foi nacionalizado, ou a têxtil Riopele, que chegou à primeira divisão nos tempos áureos da indústria. Este domingo, outro emblema com história, a Naval 1º de Maio, que há 6 anos saiu da I Liga, perdeu 14-1 em Mafra.
O destino da Naval está relacionado com Aprígio Santos, que chegou a ser o português com mais património imobiliário, alavancado por empréstimos. Dos créditos a Aprígio, algumas centenas de milhões de euros são ativos tóxicos da banca. A Naval é mais uma vítima do colapso de um império especulativo.
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