A GNR comemorou o 106º aniversário com a habitual pompa e discursos de circunstância.
Achámos que não havia muito a festejar e atendendo às precárias condições em que prestamos serviço, às promoções por concretizar, aos retroativos que nos são devidos por conta da colocação na TRU, ao congelamento dos índices remuneratórios e à publicação de um Estatuto que apenas serve os interesses do topo da hierarquia, dirigentes da APG/GNR e da ANSG, de forma simbólica, virando costas à tribuna e ao fausto da cerimónia, decidiram envergar a cor que é aquela que melhor ilustra o estado de alma dos profissionais – o Negro.
Este ato de protesto decorreu em silêncio, perante discurso da Srª Ministra da Administração Interna.
É inevitável a analogia com o processo de negociação do Estatuto, em que os profissionais não tiveram voz, prevalecendo a vontade de quem quer a GNR subalternizada às Forças Armadas, para se justificar que continuem a ter menos direitos e muitos mais deveres que a congénere PSP. Quem nos conhece sabe que não baixamos os braços.
Dia 24 os profissionais demonstrarão a sua união e ADN reivindicativo! Lutamos pelo nosso futuro! Dia 24 participa, #todosaocarmo!