A condenação de Ricardo Salgado a seis anos de prisão tem uma dimensão histórica por várias razões. A primeira está na indiscutível importância de condenar um banqueiro que usou em benefício próprio dinheiro que não lhe pertencia.
Os factos foram considerados provados pelo tribunal. A sentença desta segunda-feira também demonstra, mais uma vez, que a investigação do processo ‘Marquês’, seja na versão que o juiz Carlos Alexandre foi sucessivamente autorizando, seja na que o juiz Ivo Rosa validou, era sustentada por provas sólidas.