Agora que vamos para agosto, e já tivemos sardinhas assadas, chegou-nos à mão um livro de um senhor chamado Bill François, um francês apaixonado pelos oceanos.
Em ‘A Eloquência da Sardinha’ (isso mesmo, uma edição de Quetzal) ficamos a saber, por exemplo, que os flancos prateados das ditas são espelhos perfeitos e que comparativamente ao tamanho de uma sardinha, a densidade de um cardume é quatro vezes maior à da dos humanos numa carruagem de metro à hora de ponta, mas que elas, ao contrário de nós, formam uma unidade perfeita, que progride sem o mínimo distúrbio - coesão que nem família ou grupo de amigos consegue manter.
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