Os "seis anos de dedicação intensa à causa pública", como referiu o passageiro do carro que seguia a 163km/h pela A6, terminaram sem honra para este que se agarrou ao cargo mais do que o alcatrão às estradas portuguesas.

Gabou-se despudoradamente o cesto roto na conferência em que anunciou a demissão e, como se fosse ovacionado, agradeceu aos colaboradores mais próximos para depois passar em revista o mais "longo mandato de um ministro da Administração Interna em democracia".