
Francisco José Viegas
A cebola do bacalhau
Eu faço-a sempre com cebola e ainda não morri.
Eu faço-a sempre com cebola e ainda não morri.
Amanhã, 10 de Junho, é o Dia de Portugal. Vem aí uma soma de discursos sobre o significado da data, o papel do povo ‘e das comunidades’.
A carta é uma construção romanesca de Marguerite Yourcenar (1903-1987) que se lia muito há 30, 40 anos, com o título ‘Memórias de Adriano’.
Homens de 1940 não têm o direito de serem cavalheiros, sensatos, intelectualmente honestos e contidos.
Se transferissem a responsabilidade para os supermercados, já teriam arranjado uma solução sem plástico, maneirinha e ecológica.
Nunca esqueceremos as várias versões da Ler Devagar (na Lx Factory, no Bairro Alto, em Braço de Prata), os livros em Óbidos, as ideias volantes que voavam mesmo.
Não está em causa, apenas, "uma coisa nova na internet", nem uma reordenação no sistema de empregos ou na definição da criatividade, mas uma nova dimensão do humano.
Eduarda Dionísio (1946-2023), morreu na semana passada – era filha do escritor e pintor Mário Dionísio.
Amanhã será outra novidade, e depois outra, e os editores serão velhos gaiteiros que correm atrás de novidades.
Acontece que a Feira do Livro é um acontecimento na contramão de um país que, dizem as estatísticas, lê pouco e mal.
Países como o nosso sobreviverão numa espécie de semi-escravatura, servindo cafés nas esplanadas.
A herança desta geração é a destruição paulatina da ideia de conhecimento, de tradição, de saber e de disciplina.
Manuel da Ponte foi esfaqueado no abdómen e depois baleado acidentalmente pela polícia francesa.
Dois espanhóis e um venezuelano tentavam ficar com joias que tinham vendido dias antes.
Não há registo de feridos.
Populares que assistem à cerimónia mostraram o desagrado com o ministro das Infraestruturas.