
João de Sousa
Sócrates fingidor
Quando disse que os guardas tinham sido muito simpáticos, arrancou aqui gargalhadas. Chamava-lhes “animais sem educação”.
Quando disse que os guardas tinham sido muito simpáticos, arrancou aqui gargalhadas. Chamava-lhes “animais sem educação”.
Inspetor tributário foi promovido a “Doutor”, na hierarquia socrática, ao solicitar uma investigação à violação do segredo de justiça.
Alguém aqui lhe perguntou se o Louçã era um adversário difícil. Respondeu arrogantemente que o era, mas que o derrotou sempre!
Confrontado com as normas sem sentido que se refletem nos reclusos, Sócrates dizia que a culpa era do ex-ministro Alberto Costa.
No dia do almoço, José Sócrates fez-se acompanhar por seguranças privados (músculo) e não se viram advogados!
Sócrates disse-me que “a origem daquele inquérito podia ser encontrada” no gabinete do então PM, Pedro Santana Lopes.
Tenho viva a imagem de um José a espumar de raiva, pedindo desculpa pelos perdigotos que lhe saíram da boca e me atingiram.
A visão que Sócrates tem de liberdade de imprensa deu-ma a propósito do “orelhudo petulante” – José Rodrigues dos Santos.
Sócrates quer mediatismo, mas um mediatismo por si controlado: só o que ele diz, sem contraditório, no seu tempo e em sua defesa.
O José consegue e num gesto revelador da sua dimensão ética e moral pronunciar-se-á contra esta "abracadabrante canalhice".
Nem queríamos acreditar que era o mesmo indivíduo que todos os dias estava impaciente na fila do refeitório, com a ramela no olho.
Invoquei numa conversa o escritor Saramago. José sentenciou: "esse tipo é um falso homem de esquerda, um encapotado".
Com uma moldura penal mais grave do que a minha, eu ainda aqui estou e o José está em casa.
"Isto do dinheiro é assunto de pessoas menores. Fui eu que, após a mulher dele pedir-me, arranjei ao Ramalho Eanes uma reforma".
Apostei que o “animal feroz” não conseguiria manter-se em silêncio antes do debate. Ganhei quatro tabletes de chocolate.
Ajuda olímpica de Paulo Rangel levou o José, de tão forte que se sentiu, a ser visto, pela primeira vez, a fazer flexões de braços.
Durante a visita de Francisco Assis, Sócrates ‘colocou a cassete’ e em audível e irritado discurso afirmou: “É tudo uma canalhice!”
Em 1979, começou a sair um jornal diário que rapidamente se afirmou na liderança por não ter medo das notícias. Ao longo de 44 anos, as primeiras páginas do ‘CM’ foram a moldura do País.
João Mário foi um dos jogadores mais assobiados no jogo contra o Liechtenstein.
Comentador da CMTV não culpabiliza o jogador pela decisão de ir para o Benfica.
Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, disse que ficou "magoado" com o comportamento dos adeptos no jogo de Portugal.