O que se passa em Portugal, com os incêndios, é uma dor de alma. Coitados dos que morrem ou ficam na miséria, a quem presto a minha homenagem e solidariedade.
O excesso de fogo não acontece por acaso. É um tremendo negócio para muitos. Enquanto assim for, Portugal continuará a arder. Alguém tem dúvidas?
Os interesses de alguns impedem que o combate aéreo aos fogos seja entregue à força aérea, com menos custos, mais eficácia e eliminando um foco de corrupção. O exército devia participar na prevenção, vigilância das florestas e combate aos fogos, mas está aquartelado e sem meios.
Os sapadores florestais, que desempenhavam um papel fulcral, foram reduzidos abaixo dos mínimos, por causa da ‘crise’. O que acontece às florestas e às pessoas, que se ‘lixe’...
Não há regras proficientes para a prevenção, por incompetência, nem para uma reflorestação equilibrada e variada, por causa dos interesses. Os incendiários são libertados. Etc., etc.
A Saúde e os incêndios são o retrato do país. Os problemas só serão minorados e/ou resolvidos quando tivermos um Governo que governe para Portugal e para os portugueses, não para os interesses de políticos e amigos. Portugal só mudará quando o povo exigir mérito a quem manda em Portugal.