O financiamento da produção do internamento e de parte do ambulatório dos hospitais baseia-se nos chamados Grupos de Diagnóstico Homogéneo (GDH). A codificação dos GDH, efetuada por médicos especialistas nesta difícil e complexa avaliação, baseava-se no sistema de classificação de doenças ICD-9. Há cerca de dois anos, a ACSS entendeu que se devia evoluir para o ICD-10.
Sem consultar os profissionais do terreno, foi imposta a data de 1 de janeiro de 2017 para se efetuar esta transição. A (má) estratégia de mudança tem sido um desespero! Em setembro de 2016, como se fosse um processo simples (que não o é), começaram algumas mal preparadas experiências-piloto de formação dos médicos codificadores, alargadas depois de forma desorganizada, chegando a colocar-se 100 formandos dentro de uma exígua sala...
As novas ferramentas informáticas não foram devidamente testadas. As diferentes plataformas informáticas não foram integradas. A ACSS não dispõe a tempo inteiro de qualquer elemento médico com competência na importantíssima área da codificação, para além de um órgão consultivo que reúne ocasionalmente. Para resumir a história, tudo está a correr mal e nada funciona!