A indefinição do futuro da Grécia no euro e as relações conflituosas que permanecerão com os restantes membros da comunidade após a crise deveriam ser preocupação de todos os Portugueses. Por maioria de razão, dos políticos e dos governantes.
Assim, não basta a ministra das finanças dizer que tem dinheiro aferrolhado que nos deve fazer descansar. Portugal tem que estar pronto para defender-se dos famosos "mercados" e da pressão que sujeitarão toda a zona euro.
Esta defesa apenas será eficaz com a união de todos os Portugueses. Contudo, os últimos anos foram gastos a colocar os funcionários públicos contra os privados e os empregados contra os desempregados, para justificar as políticas implementadas.
É imperiosa neste momento e para o futuro uma função pública eficaz. Porém, a restruturação das carreiras iniciada há sete anos ou é má ou é inexistente. Todavia o descontentamento é geral. A bem de todos, tem que se alterar a cultura da classe política.