Adeus... Era uma inevitabilidade. Se Miguel Araújo já vinha alimentando uma profícua carreira a solo, antevendo-se que a sua saída dos Azeitonas (banda com a qual se iniciou na música, em 2002) seria sempre uma questão de tempo, as mais de duas dezenas de coliseus que o músico fez este ano a meias com António Zambujo terão precipitado o destino ajudando a provar que, nestas coisas da música, não é possível alimentar uma ‘vida dupla’ durante muito tempo. Sem dramas, a despedida foi anunciada esta semana de forma amigável pela banda e pelo próprio Miguel Araújo, nas respetivas páginas oficiais. "Saio, simplesmente porque o tempo não estica", explicou aquele que ao lado de Jorge Cruz (Diabo na Cruz) e Pedro da Silva Martins (Deolinda) já é seguramente um dos maiores escritores de canções pop em Portugal. Miguel Araújo deu um passo de gigante com os coliseus, mas há muito que o seu nome já tinha ultrapassado o dos próprios Azeitonas. A história está cheia de casos destes, colocando quase sempre um ponto final noutras histórias. But... show must go on.
Fado... Jodie Foster foi notícia esta semana por ter estado em Portugal para a inauguração da exposição de fotografia da mulher, Alexandra Hedison. Como qualquer americana e turista que visita Lisboa, acabou nos fados em Alfama. Foi Joana Amendoeira quem lhe mostrou a canção de Lisboa. "Foi ótimo ter cantado para a Jodie Foster. Ela esteve sempre com um espírito muito atento e simpático! No final até queria comprar um disco meu e é claro que eu lhe disse que era uma honra para mim oferecer-lhe! Foi muito simpática e disponível para tirar uma fotografia!", contou-me Joana Amendoeira.
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