Voz incómoda até ao fim, durante os 23 anos em que foi bispo de Setúbal denunciou o desemprego, a fome, o trabalho infantil. D. Manuel Martins apontou sempre a injustiça social, o que deveria ser uma batalha constante da Igreja.
Por isso foi catalogado de ‘bispo vermelho’, a mesma cor apontada ao Papa Francisco, também ele uma figura permanente na defesa dos mais desfavorecidos.